Principais exposições internacionais

6ª Biennale Internazionale Dell'Arte Contemporanea

A Bienal é organizada sob a patronagem do Governo Italiano e é reconhecida pela Unesco, desde 2001, como parte de seu programa 'Dialogue Between Civilizations'. Nesta 6º edição de 2007, recepcionou 840 artistas de 76 nações diferentes, promovendo o intercâmbio cultural através da linguagem da arte.

Nesta edição, eu participei expondo 24 pinturas digitais.

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Dezembro de 2007

Fortezze da Basso

Firenze, Itália

"Artista de Londrina leva obras para Florença", Jornal de Londrina, capa, 18 de novembro de 2007.

Ranulfo Pedreiro. Arte digital conquista Florença. Jornal de Londrina, Londrina, 18 nov. 2007. Caderno Divirta-se, p. 17.

Nélson Sato. Pinturas digitais ganham destaque internacional. Folha de Londrina, Londrina, 18 dez. 2007. Caderno Folha 2.

Paulo Briguet. Viagem à capital da grande arte. Jornal de Londrina, Londrina, 18 dez. 2007. Caderno Divirta-se, p. 19.

1ª Bienal Internacional de Arte Contemporaneo

Universidade Autónoma de Chapingo, México 2008

De 07 de novembro a 19 de novembro de 2008, a Universidade de Chapingo, México, exibiu sua 1ª Bienal de Arte contemporânea, intitulada "Arte con Raíz en la Tierra".

A temática da Bienal teve significativa relação com grande parte de meu trabalho artístico, fato que muito me emociona.

3º Colocação na Modalidade de "Grafica"

Com muita honra e satisfação, foi outorgado o 3º lugar na modalidade "Grafica" para a minha série de pinturas digitais. Transcrevo texto informativo da Bienal:

"En las instalaciones de la Universidad Autónoma Chapingo, Texcoco, Estado de México, México a los 17 dias del mes de noviembre de 2008, comparecen en el carácter de jurado, de la correspondiente Bienal las siguientes personas. Jurado. Francisco Mata Rosas, fotógrafo. Argelia Castillo, crítica de arte. Nadia Rosa Chaviano Rodríguez, crítica de arte. Blanca Garduío Pulido, historiadora de arte. Ricardo César Lescano, crítico de arte.

El jurado decidió tomar en cuenta los criterios que encierra la contemporaneidad en el arte, así como el tratamiento del tema propuesto por esta Bienal. Sobre un total de 263 artistas participantes, provenientes de 36 países, por unanimidad el presente jurado resuelve otorgar los siguientes premios y menciones: Pintura, Escultura, Gráfica, Instalación, Fotografía, Videoarte.

Modalidad Gráfica

1. Prêmio -"In memoriam" - Elvira Sarmiento - Artista plástico - México

2. Prêmio - "Saltando Charcos" - Ricardo Silveira Miró - Artista plástico - Cuba

3. Prêmio - "La serie" - Joao Werner - Artista plástico - Brasil

Minhas gravuras expostas

Abertura da Bienal


Obra de Rivera no local da exposição

"DigitalArt.LA"

Los Angeles Center for Digital Art

Esta é uma exposição competitiva entre artistas cujo trabalho é exclusivamente digital.

Tem a organização do Los Angeles Center for Digital Art (LACDA) e do Los Angeles County Museum of Art (LACMA).

A seleção dos trabalhos participantes ficou a cargo de Rita Gonzalez, curadora de arte contemporânea do LACMA.

Os 40 artistas de diversas partes do mundo selecionados tiveram suas obras impressas para a exposição.

De 13 a 20 de agosto de 2009

Instituições participantes

UCR | California Museum of Photography - Laznia Centre for Contemporary Art (Danzig, Poland) - Davis Museum (Barcelona) - Downtown Film Festival - Los Angeles - Orange County Center for Contemporary Art - Downtown Art Walk Los Angeles - Grammy Museum - Rowan Gallery - Julie Rico Gallery - Niche.LA Video Art - Deborah Martin Gallery - Phyllis Stein Gallery - Pharmaka Gallery - Todd Browning Gallery - El Nopal Press Gallery - Compactspace - Phyllis Stein Art - Edgar Varela Fine Arts - Downtown Annex Gallery - 7th+Fig Art Space - Artillery Magazine - Coagula Art Journal - Citizen L.A. - THE Magazine - AbsoluteArts.com - Rita Gonzalez, LACMA

MET

Minha gravura exposta

Nelson Sato, "Arte londrinense nos Estados Unidos", Folha de Londrina, Caderno "Folha 2", 8 de agosto de 2009, pp. 1.

Exposição divulgada no site Artslant.com

Site da exposição

"Digital Art Extravaganza"

Coletiva de 19 artistas cuja obra é dedicada à arte digital.

De 01 a 24 de abril de 2010

Limner Gallery

123 Warren Streeet, Hudson, NY, 12534

A piscina

Minha gravura exposta

Espaço da galeria.

A seta vermelha indica a minha gravura exposta

Nelson Sato, "Reconhecimento internacional", Folha de Londrina, Caderno "Folha 2", pp. 02, 30 de março de 2010.


"The Devils Reign"

Exposição coletiva reunindo 40 artistas cujo tema principal é representar as diversas faces de Lúcifer.

Curadoria de Peter H. Gilmore, High Priest da Church of Satan.

De 5 de dezembro de 2015 a 30 de janeiro de 2016

Howl Gallery Tatoo, Fort Myers, Florida, USA.

Eu e meus amigos estamos satisfeitos

Minha gravura exposta

Renata Cabrera, "João Werner expõe nos EUA", Caderno "Cultura", Jornal de Londrina, 04 de dezembro de 2015.

Livro publicado com todas as obras expostas.

Vernissage da exposição.

A seta vermelha indica a minha gravura exposta.

Principais exposições individuais

Mundo cruel

Depois de haver profetizado a "Primavera do vintém" brasileira, tal qual uma "antena da raça" (como o houvera dito Ezra Pound), nesta minha nova exposição, "Mundo cruel", desço mais um degrau no porão dos costumes. Rastejo agora pelas motivações obscuras e desejos inconfessáveis das almas atormentadas.

Por isso, mais uma vez, sinto-me compelido a explicar o que faço. Por quê, raios, pintar a autodestruição num mundo tão positivo como o nosso?

É engraçado. Quando, em fevereiro de 2012, falei dos nossos ladrões preferidos e de uma (até então) utópica revolta contra eles, quase tive de me desculpar por trazer à memória, especialmente dos descolados/polianas que tiveram o infortúnio de contactar-me à época, as antigas (e démodés, disseram-me) revoltas populares. Jacto-me, sim, prezado leitor: quando os 20 centavos do busão tornaram-se o motivo para as grandes multidões irem às ruas, recentemente, senti-me vingado. Gente da minha laia espiritual tem raras chances de jactar-se.

Nesta exposição atual, entretanto, nenhuma esperança subliminar suspenderá a névoa. A morte ronda em busca de espelhos: nas pinturas que ora apresento, ou ela foi, ou é ou será. Se você vive feliz ou satisfeito, se você quer salvar o mundo ou é signatário das campanhas pela paz, não me explicarei pela tragédia do que represento e, diga-se, tragédia que nenhum Jesus ou Genésio redimirá, pois essa tragédia é inerente ao processo, como prega o Evangelho segundo São Nietzsche.

Trago homens-bomba captados no ato, parrícidio e suicídio, rituais sinistros e decomposição e, claro, violência, muita. Mas, o melhor do pior nesta exposição será a participação, pela primeira vez, de desenhos de meu filho, Felipe, artista visual em formação, o qual apresento aos amigos. Se ele não é a única coisa que a Natureza esperou de bom de mim na vida, ver os seus desenhos ao lado dos meus dá-me a certeza de que ele é o que de melhor posso querer legar, fora eu um Abraão moderno.

Nélson Sato. João Werner expõe o lado sombrio da via e do homem. Folha de Londrina, Londrina, 30 out. 2013. Caderno Folha 2.

Fábio Luporinia. Cores da crueldade. Jornal de Londrina, Londrina, 3 nov. 2013. Caderno Divirta-se, p. 17.

Com Felipe R. Werner, montando a exposição


Natureza divina

"A Natureza é o único divino e divino é, exclusivamente, o que é Natural.

Fonte inesgotável de todas as extasias.

Cornucópia, mistério e infinitude.

Olhos verdes em brasa.

Reflexos dourados e odores pungentes.

Rugidos, úmido sangue negro em pulsação.

Gozo."

JOÃO Werner se volta à natureza. Jornal de Londrina, Londrina, 30 out. 2012. Caderno Divirta-se, p. 23.

Nélson Sato. João Werner abre nova exposição de pinturas digitais. Folha de Londrina, Londrina, 30 out. 2012. Caderno Folha 2.

Montando a exposição

Uma das pinturas expostas

Bad love

Exposição de vícios e indulgências

"Não há tráfico de óleo de fígado de bacalhau porque óleo de fígado de bacalhau, embora saudável, tem péssimo gosto.

Só há vício naquilo que, sendo ou não proibido, é gostável.

Por isso, como bem sabe todo viciado, nenhuma droga é uma droga, e não há campanha de boas intenções que prove o contrário.

Depois de ouvir o canto da sereia, só resta mergulhar atrás do objeto do seu desejo.

Por que você acha que sabe como os outros devem morrer? Ou gastar o tempo? Ou o dinheiro?

Que culpa tem alguém de amar o que não lhe ama?"

Nélson Sato. Depois da euforia. Folha de Londrina, Londrina, 31 jul. 2012. Caderno Folha 2.

Fábio Luporini. João Werner retorna ao tema do submundo. Jornal de Londrina, Londrina, 31 jul. 2012. Caderno Divirta-se, p. 23.

Divulgada no site Vote Brasil

Divulgada no site Mucury Cultural

Mesa de bar

Embora meus quadros pareçam dizer o contrário, não faço arte de denúncia social.

Defino minhas pinturas como o resultado de imaginação comovida, isto é, como o fruto da atenção emocionalmente tingida pelo drama humano, pela pobreza, pelo trabalho humilde e a diversão barata.

Cada pintura retrata uma história que nunca foi e nunca será escrita, porque é uma história de anônimos.

Os doces sem embalagem expostos na vendinha da esquina, o forró à luz tênue das lâmpadas de 60 watts, o calendário de mulher pelada amarelado pelo tempo. Quem olha pra isso? Pra que olhar pra isso?

Um cachorro perambula entre os barracos de minha pintura "Favela". Não há comida pra ele ali, entre os famintos. Mesmo assim, que diferença faz.

Fábio Luporini. Cenas de botequim. Jornal de Londrina, Londrina, 30 abr. 2012. Caderno Divirta-se, p. 17.

WERNER expõe cenas do cotidiano. Jornal de Londrina, Londrina, p. 1, 30 abr. 2012.

Nélson Sato. Retratos do subúrbio. Folha de Londrina, Londrina, 28 abr. 2012. Caderno Folha 2.

Minha exposição foi divulgada pelo jornalista Marcelo Coelho em seu blog no site da Folha de São Paulo, UOL.

Ladrão!

Eu não vou chamar pilantra de excelência, nem vagabundo de meretíssimo.

Eu não vou chamar pedófilo de eminência, nem analfabeto de magnífico.

Você quer me obrigar com a tua lei, mas eu não vou separar o meu lixo, porque o imposto que eu te pago é mais do que suficiente para eliminar todo o lixo da face do país.

Você quer me constranger com a tua propaganda, mas eu não vou economizar a água porque, com o imposto que eu te pago, toda a água consumida deveria ser límpida e cristalina, e a natureza preservada em seus mananciais.

Você me olha torto do alto de tuas escrituras, mas eu não vou contribuir com a tua campanha de caridade porque, com o imposto que eu te pago, não deveria haver criança de rua, nem miséria econômica e cultural, nem o abandono de idosos e doentes.

E, por fim, você pode fazer muchocho e torcer o teu narizinho, mas eu não vou entregar minha arma a você pois, se assim todos o fizessem, o único armado nesta "terra de marlboro" seria você.

Ao contrário do que você alardeia por aí, fazer tudo isso que você quer não é exemplo de cidadania ou de civilidade, e nem vai salvar o mundo (o seu, é claro).

Fazer tudo isso que você quer é apenas dar mais sopinha pra pilantras.

Em Tortuga, o Estado não é a solução, porque o Estado é o LADRÃO!

Nélson Sato. Violência em cores expressionistas. Folha de Londrina, Londrina, 28 jan. 2012. Caderno Folha 2.

Fábio Luporini. Cores da violência. Jornal de Londrina, Londrina, 27 jan. 2012. Caderno Divirta-se, p. 22.

Habeas corpus para quem visitar a exposição.

Montando a exposição

Legião

Almas para todo o gosto

A guerra iconoclasta do século VIII tornou explícita a virulência contida na figuração: causava polêmica, à época, a possibilidade de uma imagem ser idolatrada como se fora, ela própria, um ser e, mais além, (e, pior ainda sob a ótica religiosa) um ser "divino".

Mas é exatamente isto que vejo em alguns de meus retratos fictícios: traços humanos. não traços meus, autobiográficos, mas traços que, às vezes, eu me estranho ao percebê-los.

Vejo, em alguns deles, um olhar que denuncia uma intenção. Sinto que há uma "alma" para além das pinceladas grosseiras do meu Flash. Há alguém lá, olhando de volta. Doces ou irônicas, amargas ou azedas, mansas ou raivosas, há pessoas embutidas em algumas daquelas imagens.

Wittgenstein falou disso, Gombrich dedicou um livro a isso: como uma mesma coisa material pode apresentar aspectos visuais distintos? Como posso ver, em um mesmo desenho, ora um pato, ora um coelho? Como uma simples conjunção de cores e pinceladas pode apresentar aspectos humanísticos?

A arte plástica compartilha algo com o xamanismo e a invocação e esta minha exposição tem algo de vodoo, como se fosse um mostruário de almas.

Enfim, razão seja dada aos iconoclastas....

Fábio Luporini. Retratos da alma. Jornal de Londrina, Londrina, 18 jul. 2011. Caderno Divirta-se, p. 18.

Rafael Ceribelli. Legião de sentimentos. Folha de Londrina, Londrina, 16 jul. 2011. Caderno Folha 2, p. 2.

Exposição divulgada no site Mucury Cultural

Exposição divulgada no site Vote Brasil

Motel barato

Quando olhei o conjunto destas minhas gravuras pornográficas lado a lado, percebi que, só em um daqueles moteizinhos fuleiros que frequentava na juventude, poderia expor minha fauna erótica.

Lembrei-me dos ambientes kitsch, cheios de coraçõezinhos cor-de-rosa, cupidos encardidos, frases de efeito e juras de amor eterno, sussurradas entre manchas invisíveis de fluídos corporais alheios, espalhadas pelo piso, paredes e lençóis. é o cenário perfeito/perverso para estas minhas gravuras feitas em Flash, um software de que gosto muito porque me permite o uso de uma linguagem plástica grosseira e agressiva, binário-expressionista.

Meu "pincel" no Flash tem a riqueza gestual que dá pra obter de uma lâmina de faca, com pinceladas variando apenas em espessura e cores chapadas variando apenas em transparência. não há modulação nem sutilezas, só toscas marcas cromáticas espalhadas pelo piso, paredes, lençóis e corpos. Um arremedo de Impressionismo, feito com cacos de vidro. Mais metaforicamente apropriado, impossível.

Nélson Sato. Sexo explícito. Folha de Londrina, Londrina, 27 fev. 2011. Caderno Folha 2, p. 4.

Fábio Luporini. Entre quatro paredes. Jornal de Londrina, Londrina, 11 mar. 2011. Caderno Divirta-se, p. 23.

Montando a exposição


Et in Arcadia Ego

Sátiros, Ninfas e outros demônios

"É incrível observar, ainda hoje, a rejeição que o Sátiro consente por, há mais ou menos uns 1500 anos atrês, ter sido associado pelo cristianismo à figura do Demônio. Tornou-se um exilado cultural. De uma figura mitológica amante do vinho e do sexo, tornou-se a imagem do Mal na Terra.

Como a WikiPedia informa, "Et in Arcadia Ego" é uma frase latina que aparece em dois quadros de Poussin. Com um significado intencionalmente ambíguo, pode ser traduzida como "Sou (estive) na Grécia".

À parte o erudito debate estético que no brilhante verbete da Wikipedia pode-se ler, com esta minha exposição interessa-me retratar o personagem mítico culturalmente alijado, exilado de seu meio e, ao qual, e à sua revelia, outros significados culturais foram agregados, negativos pela ótica do mainstream cultural.

Chama minha atenção artística por ser uma bela metáfora trágica. Ao Sátiro, só haverá redenção cultural quando ostentar, explicitamente, aquela marca negativa que lhe foi impressa, a satânica.

Interessa-me, também, expressar uma imagem da cultura grega mais vital, mais colorida e simbolicamente caótica e agressiva do que a antisséptica exegese cristã nos legou."

Nélson Sato. Arte incômoda. Folha de Londrina, Londrina, 6 nov. 2010. Caderno Folha 2.

"João Werner expõe no atelier", Jornal de Londrina, Caderno Divirta-se, pp. 23, 09 de novembro de 2010.

Algumas gravuras expostas


O cordeiro pressente o lobo

O título de minha exposição tem três significados: como metáfora, remete às fábulas infantis e às fábulas religiosas e, por outro lado, fala também de instinto, especificamente da sobrevivência.

Acho que é disso que se trata na arte: incomodar, assustar, transformar. A arte é a emersão do instinto na vida social. Por isso, a arte deve ser o predador e a cultura, a presa.

Minhas gravuras tratam de temas considerados tabu, desagregadores. Auto-mutilação, suicídio, incesto e o uso de drogas. Nenhuma delas foi feita para agradar mas, se são arte, só os cordeiros poderão dizer.

Francismar Lemes. “O cordeiro pressente o lobo”. Folha de Londrina, Londrina, 5 nov. 2009. Caderno Folha 2.

Gravuras e poesias expostas



Feios, sujos e malvados

O que une estilísticamente as 11 pinturas digitais expostas é a sua linguagem eminentemente figurativa e o conteúdo polêmico narrado de modo escrachado. O título da exposição, inclusive, foi inspirado por um programa humorístico de televisão.

Nesse sentido, são parentes próximas da atual voga pop-surrealista do underground da costa oeste Americana. São referências os artistas Mark Ryden, Gary Baseman. Ou, no campo da cultura erudita, Eric Fischl.

Os temas de minhas pinturas giram em torno de sexo, drogas e violência. O sexo é vendido e comprado. As drogas são consumidas publicamente. A violência se dá entre pessoas maduras ou contra a ordem pública. Cada pintura narra uma breve fábula urbana, eco distante de um conto do mestre Dalton Trevisan. O belo e o agradável Já se foram, em um horizonte irrecuperável.

Não faço crítica social ou peroração moral. O que quero é capturar aquele momento humano tragicômico de alegria, quando se festeja ter conseguido os primeiros cinco reais do dia pedindo esmolas, pois este é o valor de uma lata pequena de cola de sapateiro.

Nélson Sato. Sexo, drogas e violência. Folha de Londrina, Londrina, 12 set. 2008. Caderno Folha 2.

Paulo Briguet. Um artista sem medo de cara feia. Jornal de Londrina, Londrina, 10 set. 2008. Caderno Divirta-se, p. 22.

Montando a exposição

Algumas pinturas expostas

Cinzas

Minhas pinturas "Cinza" são o avesso da estética clássica, da beleza e da harmonia greco-renascentista.

Penso nelas como um "lado B" da arte, atravessando as portas abertas pelos "Caprichos" de Goya, pela "Guernica" de Picasso ou por "Gritos e sussurros" de Ingmar Bergman.

Acho que conceitos estéticos do romantismo do século XIX como o feio, o trágico, o grotesco ou o cômico podem ser aplicados à estas minhas pinturas.

Sinto-as como uma espécie de purgação, como um exorcismo da imaginação.

Nélson Sato. Avesso da estética. Folha de Londrina, Londrina, 20 set. 2007. Caderno Folha 2.

Paulo Briguet. Variações em torno de uma cor. Jornal de Londrina, Londrina, 20 set. 2007. Caderno Divirta-se, p. 17.

Da esq. para a direita Henrique Aragão, João Werner e Paulo Menten, na abertura da exposição


Outras exposições destacadas

Esculturas & Pinturas

Departamento Municipal de Cultura

Julho de 1987

Londrina, PR.

"João Werner"

Galeria Mali Vilas-Bôas

Agosto de 2005

São Paulo

Salão Para Novos

Prêmio em Pintura no 29 º Salão de Artes Plásticas Para Novos, 1º Prêmio na modalidade “Pintura”, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Arapongas, PR

Escultura e Pintura

Departamento Municipal de Cultura

1986

Londrina, PR

I Circuito Brasileiro das Artes

Centro de Congressos do Estoril

2005

Estoril, Portugal

Escultura & Pintura

Secretaria Municipal de Cultura

1987

Maringá, PR